Encontro informal entre amigos para bebericarem um habitual café com biscoitinhos e desfrutarem do prazer de uma boa conversa. Onde? Na casa de Plínio Doyle. Os amigos? *Homens de toda cultura, dentre eles: Carlos Drummond Andrade, Guimarães Filho, Pedro Nava, Raul Bopp, Homero Senna . Quando? No decorrer dos anos de 1964 a 1998.
Nas tardes de sábado, deliciavam-se esses camaradas em conversas intermináveis e instigantes: artes, esportes? Sim, sobre isso também! Porém, o bom mesmo era discorrer sobre literatura, pois dela eram todos amantes. Porque essa arte estava impregnada na emoção e no pensar, no sentir, no exprimir de cada membro dessa irreverente confraria literária que, a revelia das formalidades acadêmicas, perdurou por três décadas de muitíssima genialidade registrada em prosa e verso, em atas que hoje constituem um valioso acervo para a literatura nacional.
Que bom seria reinventarmos o sabadoyle, adequarmos essa mania inusitada a rotina escolar. Talvez, como estratégia pedagógica para arrebanharmos novos leitores ou, criarmos espaços em que se lê pelo prazer de ler e, quem sabe até, descobrirmos talentos ou, tão somente, para falar do que lemos e gostamos, do que lemos e percebemos, e supomos e nos emocionamos...
E se nos falta tempo, pode ser no espaço virtual de um blog, menos cordial, é certo, mas, a modernidade nos permite alguns vínculos extravagantes.
E fica o convite para você que, porventura, lê esta postagem: envie-nos sua experiência com a leitura, qualquer que seja! Uma impressão sobre um texto lido; uma crítica; pode ser uma opinião, uma dica de um bom livro. Vale também a novidade da sua imaginação! Publicaremos aos sábados, é claro!
Cléa Morais
* Homens de toda cultura: expressão retirada do poema 'Cobras na biblioteca de Plínio Doyle', publicado no livro O Sabadoyle, reportagem de Homero Senna, acessível no link: O SABADOYLE .
>> email: eepgersonlopes@gmail.com
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