Orientados pela Profª. Sandra Morais, os alunos do 9ºA, realizaram entrevistas com líderes espirituais, das diversas instituições religiosas de Apodi, sobre o tema "A FAMÍLIA
COMO ELO NORTEADOR PARA UMA SOCIEDADE MAIS
HARMÔNICA"
Vejamos alguns trabalhos:
ENTREVISTA
TEMA:
FAMÍLIA
Nome:
Nicélia Lima Morais
Função:
Professora da Escola Bíblica Dominical da Igreja de Cristo em Apodi
1. Qual a maior realização da Sra. Como
professora da escola Bíblica dominical?
É ver que meus alunos
estão aprendendo os ensinamentos Bíblicos. Desse modo eles estão crescendo em
graça e conhecimento. Como está escrito em 2 Pedro
3.18a, “Antes crescei na graça e
conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo”. Observo isso, por meio
das suas falas durante as nossas aulas, e através das atividades que os mesmos
desempenham na Igreja como no louvor, jograis e coreografias.
2. Como a Sra.
Avalia a presença das famílias na Igreja?
Avalio
como boa, mas poderia ser melhor. Por que a presença da família na igreja não
pode ser, só um faz de conta, para mostrar as outras pessoas que frequenta uma
denominação, ou apenas para se cumprir uma tabela. A família precisa está
empenhada na igreja, servindo a Deus com todo amor e dedicação. Fazendo como
disse Josué, no seu livro: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao
Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos
pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra
habitais; porém eu e a minha casa
serviremos ao Senhor” Josué 24.15.
TEXTO DE OPINIÃO
O
PAPEL DA FAMÍLIA PARA MANUTENÇÃO DOS VALORES CRISTÃOS
A família é o ideal de
Deus para o ser humano, Ele a planejou com excelência. Isso é comprovado por
meio da Bíblia, no livro de Gênesis 2: 7, 8, 18,21-24. Que diz: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e
soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. E
plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem
que tinha formado. E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só;
far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. Então o Senhor Deus fez cair um sono
pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a
carne em seu lugar; E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma
mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e
carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto
deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão
ambos uma carne”.
A Bíblia
também relata no Salmo 127.3 que “os filhos são herança do Senhor, e o fruto do
ventre o seu galardão”. Por meio desse versículo, vemos que os filhos são
bênçãos, dádivas dadas por Deus aos pais.
Os
Pais têm como tarefa ensinar e conduzir os filhos nos princípios bíblicos. Deus
ordena isso no livro de Deuteronômio 6. 6-7 “E estas palavras, que hoje te
ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás
assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.”
Mas
hoje, através dos meios de comunicação, principalmente por meio da televisão,
os valores e a família tem se deturpado. Eles mostram um novo modelo de
família, e querem que os cristãos aceitem um modelo de família que Deus não deixou,
como vimos nos primeiros versículos citados acima.
Então Construir uma família
com a base sólida nos valores e princípios cristãos, é uma
tarefa árdua, mas possível. Para isso é preciso que os pais estejam presentes
na vida de seus filhos, ouvindo-os, dialogando e ensinando a palavra de Deus, pois
Ela é o manual, cujo estão registrados os ensinamentos de Deus para a
humanidade. Os pais precisam preparar seus filhos para enfrentar os ataques que
surgem contra aqueles que andam de acordo com os princípios bíblicos. E mesmos
sendo ridicularizados, zombados e até chamados de homofóbicos, eles permaneçam
fies a palavra de Deus.
A FAMÍLIA COMO ELO NORTEADOR PARA UMA SOCIEDADE MAIS HARMÔNICA
Segundo o artigo 226 da Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988, a família é a base da sociedade, tem
especial proteção do Estado. Ainda nesse mesmo artigo, o parágrafo 3 afirma
que: Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o
homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão
em casamento.
Então com base nesse
artigo, a lei deixa claro que a família é à base da sociedade, e que essa
família é composta por meio da união entre o homem e a mulher. Então sendo a
família essa base para a sociedade a mesma deve funcionar como um elo norteador
para a mesma.
Mas devido os avanços tecnológicos advindos do
capitalismo, aliados as ideias neoliberais. Formou-se um sistema que acaba
excluindo aqueles que não possuem condições de acompanhar esses avanços,
formando assim a classe pobre ou menos favorecida da sociedade.
Hoje estamos diante de
uma sociedade com desigualdade social, violência, drogas, prostituição, e a
criminalidade. E todas essas mazelas são frutos de dois fatores, o primeiro é
que as pessoas tem se distanciado de Deus e dos princípios da sua Palavra e com
isso, boa parte das famílias estão desestruturadas, e o segundo é fruto do
sistema capitalista.
A família precisa está
unida e firmada nos princípios Bíblicos, na ética e na moral, para ser capaz de
nortear a sociedade. Ensinando com fé, amor e esperança aos seus filhos os
valores cristãos, para os mesmos se tornarem cidadãos éticos e responsáveis, em
busca de uma sociedade mais justa.
Família: um projeto de Deus
Os
registros Bíblico:
“Mas,
no princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem
pai e mãe e se unirá à sua mulher;
e os dois serão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne.
Não separe, pois, o homem, o que Deus uniu", Marcos 10,6-9.
e os dois serão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne.
Não separe, pois, o homem, o que Deus uniu", Marcos 10,6-9.
“Portanto deixará o varão o seu pai e
a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne”, Gen. 2, 24 .
“Os
filhos são herança do Senhor”, Salmo: 127:3
definem a família,
sendo a primeira instituição estabelecida com propósito divino com caráter
sagrado. Tendo como princípio essa verdade, a família torna-se
naturalmente a célular mater da
sociedade, ou seja, a direção norteadora para uma nação ou comunidade que
deseja prospectar e viver em harmonia em aspectos diversos da vida.
Diante das transformações da sociedade atual,
que tem como premissa a quebra do modelo inicial para impor uma nova regra,
sendo essa meramente humana, a família tem como desafio cultivar princípio e
valores que são Eternos. Em toda a história da humanidade todos os intentos que
visam mudar o curso lógico definido por Deus, seja no aspecto natural, social
ou espiritual, sua consequências são desastrosas.
Então, observar
e viver (Pela graça) as orientações
dadas por Cristo é sem sombra de dúvidas a melhor receita, ou seja, nosso
papel.
Diante desse cenário,
pergunto: Melhor é obedecer a Deus ou a homens?
José Maria
Meu nome é Maria
de Fátima Gomes, mais conhecida como Evangelista Maria da paz. Sou dirigente da
igreja mundial da paz do Brasil na cidade de Apodi. Tenho vivido uma
experiência muito interessante com minha família. Tenho irmão pastor e quase
todos os meus familiares servem ao Senhor Jesus. Tenho como experiência que a
presença dos familiares na igreja da uma certa segurança a estrutura da
família, quando andamos juntos no caminho do senhor, sempre fica mais fácil
resolvermos problemas relacionados a família. Apesar de muitas vezes os nossos
familiares terem mais liberdade para falar dos seus problemas também existem
pequenos conflitos causados justamente pela intimidade entre os membros da
família. O que mais me impressiona na presença dos familiares na igreja é que
podemos sempre contar com a ajuda deles nas tarefas relacionadas a igreja. Como
em todas as situações da vida, a presença dos familiares na igreja tem suas
vantagens e desvantagens, mas com
certeza, temos mais vantagens. Bom mesmo se nós conseguissêmos conquistar toda
a nossa família pra Jesus e formamos uma grande família chamada Igreja do Senhor.
Quanto a minha maior realização como Pastora acho que foi justamente conquistar
alguns familiares para Jesus e guiar esse povo com o cajado do senhor pelo
caminho que o senhor direcionou.
Entrevistada: Maria de Fátima Gomes
Dirigente da igreja: Igreja Mundial da Paz
Componentes:
ü Dánison de Oliveira
ü Laura Nicolly
ü Léia Oliveira
ü Murilo kleyton
ü Talita monielly
A família como elo norteador para uma sociedade mais harmônica
Antes de entrar no tema, propriamente
sugerido, é bom elencar alguns fatores que julgo importante para colocar ou
talvez, demonstrar a real situação da família em nossa sociedade. Estamos falando
de um tema que é vital para os rumos da sociedade, mas, infelizmente, a
sociedade de hoje, buscando a tão sonhada liberdade, acaba por destruir a
célula mais importante que dá ou que poderia dá a sustentabilidade de uma vida
livre. Os parâmetros que usamos para a manutenção do status que muitas pessoas
almejam, são predominantes para a destruição dos nossos lares. O
individualismo, o consumismo e o relativismo estão, infelizmente, como pontos
chaves para as crises que nos rodeiam e nos deixam angustiados, tristes e
depressivos.
Hoje o mundo fala de uma família
moderna que conquistou espaço, algum conforto e por vezes algum tipo de
liberdade. Mas, ao mesmo tempo a família se encolheu, se endividou e ficou
presa ao mercado rápido que as vias midiáticas impõem, exploram e sufocam todo
tipo de reação humana, quando tenta dizer não ao sistema, ao projeto consumista
e se fragilizam ao ponto de não mais ter forças ou motivação para vencer esses
conflitos sociais e imergem-se às crises que passam pelas finanças, pelas
politicas, atingem crises psicológicas e penetram, profundamente, nas crises
religiosas e espirituais. Não temos mais um Deus que nos ensina o caminho, mas,
ao mesmo tempo, queremos o Deus próspero que nos dar a garantia de uma vida
farta, bastando para isso em algumas seitas, sermos generosos e pagarmos o
dízimo da percentualidade.
Dito isso, devo dizer que nós estamos
numa mudança de época, onde a grande dificuldade de compreensão é que vivemos
no redemoinho das perguntas que horas são inefáveis, ora são impossíveis de
responder. Assim, vamos tentando encontrar respostas para os nossos desânimos e
nesse ponto, a nostalgia nos faz um canto de saudades. Queremos ouvir os
conselhos dos nossos pais para passar para os nossos filhos. Queremos o alpendre
da fazenda cheia de gente e de conversas, o domingo da Missa, do culto e das
calçadas, a partilha entre os vizinhos e... acabamos por não encontrar
respostas satisfatórias, quando somos
questionados e interpelados.
O certo é que a resposta eficaz, sem
querer aqui ser beato, nem tampouco profeta, está no Deus que fez o céu e a
terra. Devemos lembrar que o povo de Deus sempre caminha, porque o plano divino
é lhe dar o melhor. Ele sempre escolhe o caminho; e embora para nós seja,
muitas vezes, incompreensível, nós sempre encontramos neste caminho o refúgio,
a sombra, o mel e o leite que jorra de fontes inesgotáveis. O próprio Jesus
quando chega no meio de nós, Ele vem como a Boa Nova que nos trata como o
rebanho escolhido por Deus para ganhar como herança o Reino que não se acaba.
Isso não é conto de fadas, nem é encenação teatral. E é nesse ponto que entra a
importância da família para uma vida digna, vida comunitária e vida em
sociedade. Prova disso é que Deus envia o seu filho para nascer no seio de uma família
e habitar entre nós. Para fortalecer ainda mais a questão familiar, Mateus e
Lucas narram no primeiro e no quarto capítulo, respectivamente, a sua
genealogia, onde vamos encontrar os seus parentes, diga-se de passagem,
pecadores, cheios de conflitos e busca de identidade pois, o povo de Deus era, no início, um povo nômade, mas que prosseguiu com a
força daquele alimento para que tivéssemos a certeza que Deus de fato nos amou
primeiro. Com isso devemos retornar ao nosso ponto principal, para dizer que se
estamos em um tempo que é sensível a mudanças, deveremos também, nos deixar
moldar e através da mudança sermos novas criaturas. Aliás, eis o que dinamiza
uma sociedade; a capacidade de viver numa constante mudança e ter sempre em mente
que somos seres aptos ao conhecimento e a compreensão dos grandes desafios que
enfrentamos todos os dias.
Por isso que a família é sem dúvidas,
a célula básica da sociedade. João Paulo II já dizia que o futuro da humanidade
passa pela família, num entendimento claro, que a família é a primeira escola
de todos os seres humanos. Nesse sentido ela é como um elo que liga pessoas,
ponte que abraça extremos e é berço de valores na formação dos filhos. Dom
Rafael L. Cifuentes, Bispo de Nova
Friburgo, RJ, e Bispo responsável pela Pastoral Familiar, vai dizer que a
família é o local para acontecer dois partos: O biológico (O filho nasce para a
vida) e o sociológico (o filho nasce para a sociedade). Esta participação na
sociedade deve acontecer com a participação do Homem (pai) e da Mulher (mãe), para
ocorrer uma diversidade de valores com princípios educacionais, profissionais,
econômicos e políticos para que o homem , a mulher, estejam bem focados na
responsabilidade de quererem filhos melhores para um mundo que vive em
constante desafios.
No âmbito social, a família é a
sociedade pequena que instrui uma pequena comunidade para participar
integralmente de uma sociedade massiva que cheia de problemas tenta buscar
soluções para não deixar perecer a célula que desenha o futuro da humanidade.
No âmbito espiritual, a família é comunidade segura que deve aprender de Deus,
como caminhar no mundo. Ela deve ser, enquanto entidade, a solução para uma
sociedade que precisa de uma presença diária de uma evangelização contínua onde
desse modo pode olhar com esperança o futuro das comunidades.
Luis
de Bevenuto.
- R= É cuidar de pessoas e ter a convicção de estar fazendo a vontade de Deus.
- 2-Como o Senhor avalia a presença das famílias na igreja?
- R=Analiso de maneira significativa, pois a palavra de Deus apresenta valores morais e divinos que nortearão as famílias, coisa que a mídia e nem a própria psicologia tem feito.
FAMILIA BERÇO DOS VALORES FUNDAMENTAIS
FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA: At 16,
25-34
Por
Prof. Felipe Aquino
Deus nos criou para vivermos em família. Jesus, ao vir ao mundo, não
precisava necessariamente viver em uma família, mas Ele assim o quis, para
deixar-nos o seu exemplo. É na família que a vida é gerada, cuidada, amada e
engrandecida. É no seio da família que o ser humano é construído. Foi no seio
da família de Nazaré que o Menino Jesus foi preparado para a grande missão de
Salvador dos homens. Portanto, a família é a grande escola da vida, é o
educandário do amor, da fé, da justiça e da paz. É o berço da santidade.
É porque a família é hoje tão ofendida pelas pragas da imoralidade, que
a sociedade paga um alto preço social: jovens deliquentes, crianças
abandonadas, pais separados, homens e mulheres frustrados, tanta violência,
tanto crime, tanta morte…
O Catecismo diz que a "A família é a comunidade na qual, desde a
infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar
a Deus e a usar corretamente a liberdade. A vida em família é iniciação para a
vida em sociedade" (§ 2207). "É no seio da família que os pais são
para os filhos, pela palavra e pelo exemplo, os primeiros mestres da fé",
ensina a Igreja (LG, 11). "O lar é assim a primeira escola de vida cristã
e uma escola de enriquecimento humano. É aí que se aprende a fadiga e a alegria
do trabalho, o amor fraterno, o perdão generoso e sobretudo o culto divino pela
oração e oferenda de sua vida" (§ 1657).
Para os pais, a vida conjugal é uma oportunidade riquíssima de
santificação, na medida em que, a todo instante, precisam lutar contra o
próprio egoísmo, soberba, orgulho, desejo de dominação, etc., para se tornar,
com o outro, aquilo que é o sentido do matrimônio: "uma só carne",
uma só vida, sem divisões, mentiras, fingimentos, tapeações, birras, azedumes,
mau-humor, reclamações, lamúrias, etc.
A luta diária e constante para ser "exemplo para os filhos",
para manter a fidelidade ao outro, para "vencer-se a si mesmo", a fim
de se construir um lar maduro e santo, faz com que caminhemos para a na nossa
santificação. As cruzes do lar, o desemprego, as doenças, as dúvidas, os vícios
do cônjuge, a dificuldade com os parentes, a preocupação com os problemas dos
filhos, etc., tudo isso, torna-se, no casamento, como que o "fogo"
que queima as ervas daninhas de nossa alma e nos encaminha para a perfeição
cristã.
Por outro lado, a enorme tarefa que Deus confia aos pais, na geração e
na educação dos filhos, o exercício dessa missão sagrada coopera para a
santificação deles. O Catecismo diz que: "O papel dos pais na educação dos
filhos é tão importante que é quase impossível substituí-los". "O
direito e o dever de educação são primordiais e inalienáveis para os pais"
(§ 2221; FC 36). Para cumprir com responsabilidade essa sagrada missão, os pais
devem criar um lar tranqüilo para os filhos, onde se cultive a ternura, o
perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado. Aí deve ser
cultivado a abnegação, o reto juízo, o domínio de si, para que haja verdadeira
liberdade.
TEMA: FAMILIA BERÇO DOS VALORES FUNDAMENTAIS
Familia, escola do perdão e lugar da Paz
FUNDAMENTAÇÃO
BÍBLICA Mt 18, 21-22 TEXTO PARA REFLEXÃO
A família é um lugar extraordinário de
descoberta da diferença. Esta descoberta se faz pouco a pouco. No começo da
relação do casal, na lua de mel: "Tu és a mulher mais bonita do
mundo!", "Não! Tu és o mais bonito dos homens!".
Estamos em pleno idealismo. Há nisso algo de muito belo! Depois, rapidamente, nós descobrimos que o outro não é somente qualidade e beleza. Há nele - e em nós - luz! Mas há também trevas, angústia, medo. Progressivamente, a partir da lua de mel, começa a tarefa de aceitar o outro como ele é, de descobrir sua beleza profunda, sem se deter no superficial.
Que descobrimos? Que o ser humano é, ao mesmo tempo, de uma maravilhosa beleza e de uma imensa fragilidade! Que temos necessidade uns dos outros, que o outro nos revela nossas próprias feridas, nossos próprios bloqueios... São, por exemplo, as discussões sem fim para saber se se compra queijo prato ou mussarela. Ou, no carro, se vamos por esta ou por aquela rua... Eis que por qualquer dá cá esta palha estamos no ponto de puxar um revólver! Significa que somos bem frágeis! Porque, no fundo, dobrar à direita ou à esquerda não tem verdadeiramente importância! Mas há em nós uma necessidade de provar que temos razão e que o outro está errado, uma necessidade de ser superior, um medo de ser agredido.
Estamos em pleno idealismo. Há nisso algo de muito belo! Depois, rapidamente, nós descobrimos que o outro não é somente qualidade e beleza. Há nele - e em nós - luz! Mas há também trevas, angústia, medo. Progressivamente, a partir da lua de mel, começa a tarefa de aceitar o outro como ele é, de descobrir sua beleza profunda, sem se deter no superficial.
Que descobrimos? Que o ser humano é, ao mesmo tempo, de uma maravilhosa beleza e de uma imensa fragilidade! Que temos necessidade uns dos outros, que o outro nos revela nossas próprias feridas, nossos próprios bloqueios... São, por exemplo, as discussões sem fim para saber se se compra queijo prato ou mussarela. Ou, no carro, se vamos por esta ou por aquela rua... Eis que por qualquer dá cá esta palha estamos no ponto de puxar um revólver! Significa que somos bem frágeis! Porque, no fundo, dobrar à direita ou à esquerda não tem verdadeiramente importância! Mas há em nós uma necessidade de provar que temos razão e que o outro está errado, uma necessidade de ser superior, um medo de ser agredido.
Jesus destaca essa fragilidade do
homem quando diz: Por que olhas o cisco no olho de teu irmão e não enxergas a
trave que há no teu? Como podes dizer ao teu irmão: "deixa-me tirar o
cisco do teu olho", se tens uma trave no teu? (cf. Mt 7,3-5). É tão fácil
ver os defeitos dos outros! Mas admitir nossos defeitos, nossos próprios erros,
é muito difícil! Nós temos sempre uma trave em nosso olho que nos impede de
enxergá-los. A vida em família nos permite descobrir esta realidade através
das discussões, problemas ou conflitos. É preciso estar engajado numa
relação para chegar a esta revelação e a este reconhecimento de nossa fraqueza.
É uma passagem obrigatória para nossa libertação. Se nos recusamos a admitir
tudo que é, em nós, ferida, erro, pobreza, pecado, infidelidade, jamais
poderemos crescer.
Se uma família desempenhou seu papel de revelador, ela pode também ser o lugar da cura através de uma experiência absolutamente simples e bela: o perdão. O perdão consiste em aceitar que o outro é outro, com suas feridas e fragilidades, e que ele tem o direito de viver assim como ele é. É também a aceitação de que nós podemos mudar, ser transformados. O perdão é algo extraordinário! É o dom fundamental de Jesus para cada um de nós. É a base de toda relação humana. Não há verdadeiras relações e, portanto, não há verdadeira vida familiar enquanto não se chegou ao ponto do perdão.
Para aprender a perdoar é preciso quebrar nosso egoísmo, é preciso derrubar este muro que construímos em volta de nós mesmos para obrigar os outros a estar a nosso serviço. Isso acontecerá por um dom de Deus. Mas também passará por certos conflitos. É a razão pela qual não é preciso ter muito medo dos conflitos em família ou na comunidade. Na verdade, esses conflitos nos revelam mutuamente nossas feridas e ao mesmo tempo podem nos ajudar a procurar mais aquilo que nos une. Não somos absolutamente ridículos ao discutir por um queijo? Não há coisas mais importantes que nos unem? É preciso viver sempre em um mundo de competição? É preciso ter sempre razão? Se nós nos colocamos estas questões por ocasião dos conflitos que encontramos, não iremos descobrir, pouco a pouco, quem somos verdadeiramente e nos acolher tal qual nós somos? Não é fácil amar a si mesmo. Nós nos condenamos ou nos colocamos sobre um pedestal, nos acreditamos ser da elite ou nos mergulhamos nos abismos, na depressão... Entre estes extremos, descobrir e aceitar quem e o que nós somos na realidade é um longo aprendizado. A família é o lugar privilegiado desse aprendizado porque é o lugar onde eu sou amado como sou, onde minhas fraquezas são perdoadas, onde a compaixão e o perdão do outro me ajudam a carregar minhas fragilidades. O perdão é vivenciado de forma continua e intensa.
Se uma família desempenhou seu papel de revelador, ela pode também ser o lugar da cura através de uma experiência absolutamente simples e bela: o perdão. O perdão consiste em aceitar que o outro é outro, com suas feridas e fragilidades, e que ele tem o direito de viver assim como ele é. É também a aceitação de que nós podemos mudar, ser transformados. O perdão é algo extraordinário! É o dom fundamental de Jesus para cada um de nós. É a base de toda relação humana. Não há verdadeiras relações e, portanto, não há verdadeira vida familiar enquanto não se chegou ao ponto do perdão.
Para aprender a perdoar é preciso quebrar nosso egoísmo, é preciso derrubar este muro que construímos em volta de nós mesmos para obrigar os outros a estar a nosso serviço. Isso acontecerá por um dom de Deus. Mas também passará por certos conflitos. É a razão pela qual não é preciso ter muito medo dos conflitos em família ou na comunidade. Na verdade, esses conflitos nos revelam mutuamente nossas feridas e ao mesmo tempo podem nos ajudar a procurar mais aquilo que nos une. Não somos absolutamente ridículos ao discutir por um queijo? Não há coisas mais importantes que nos unem? É preciso viver sempre em um mundo de competição? É preciso ter sempre razão? Se nós nos colocamos estas questões por ocasião dos conflitos que encontramos, não iremos descobrir, pouco a pouco, quem somos verdadeiramente e nos acolher tal qual nós somos? Não é fácil amar a si mesmo. Nós nos condenamos ou nos colocamos sobre um pedestal, nos acreditamos ser da elite ou nos mergulhamos nos abismos, na depressão... Entre estes extremos, descobrir e aceitar quem e o que nós somos na realidade é um longo aprendizado. A família é o lugar privilegiado desse aprendizado porque é o lugar onde eu sou amado como sou, onde minhas fraquezas são perdoadas, onde a compaixão e o perdão do outro me ajudam a carregar minhas fragilidades. O perdão é vivenciado de forma continua e intensa.
Uma família que perdoa, uma família
que celebra, uma família onde se escuta mutuamente, uma família que tem tempo
de estar juntos será uma família fecunda, fonte de vida para as outras
famílias. Ela será sinal de que o amor é sempre possível sobre a terra, que nós
não estamos condenados à competição, à guerra, ao divórcio. Esta família testemunhará
uma comunhão que a ultrapassa porque encontra sua fonte no próprio Deus. Ela
garantirá a verdadeira paz...
A
SOCIEDADE MAIS JUSTA E SOLIDÁRIA COMEÇA NA FAMÍLIA
FAMILIA: PRINCIPIO
DA SOLIDARIEDADE
FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA Sl 128
(127) 1-6
TEXTO PARA REFLEXÃO
Feliz quem teme ao Senhor e anda
em seus caminhos
Sl 127, 1
O
direito-dever de educar os filhos por parte dos pais é essencial, original,
primário, insubstituível e inalienável porque está ligado à transmissão da
vida. Os pais são, na realidade, os guardiões da vida humana! É no seio
da família que as crianças aprendem a viver em sociedade e vislumbram
valores: justiça, bondade, verdade, solidariedade, generosidade,
fidelidade entre outros. No seio da família as jovens gerações
acolhem o diferente, exercitam-se na recepção do estranho, treinam a
tolerância. Ali crianças, adolescentes e jovens aprendem também a
conviver com os dentro e os de fora, os de perto e os de longe, os vencedores e
os derrotados, ou seja, são treinadas para viver a solidariedade. A
solidariedade seria a modalidade da virtude do amor.Educam pai e mãe pelo testemunho, pela presença, pelos valores que encarnam e com os quais iluminam seu viver de pessoas adultas, respirando alegria de viver. Pais e mães educam quando valorizam os filhos e educando, respeitam-nos, quando “gastam” alegremente seu tempo com eles. Educam outros membros da família: os avós com o coração enfeitado pela sabedoria adquirida ao longo dos anos da vida; os tios, por seu testemunho, sua ternura, sua firmeza amorosa. Nas coisas de todos os dias, as crianças aprendem a pensar nos outros e a acolher as diferenças com compreensão e administrar sua própria existência. Num mundo marcado pelo aleatório, arbitrário e vago, pela multiplicidade de possíveis, a tarefa que se impõe aos cristãos consiste em educar o querer, orientá-lo para finalidades que possam ir além da mera sensibilidade, procurando, é claro, integrá-la na vida, aprendendo a se superar, mas sem competição nem rivalidade para com o outro.
O Papa afirma: “Na realidade, hoje cada obra de educação parece tornar-se cada vez mais árdua e precária. Por esse motivo, fala-se de uma grande “emergência educativa”, da dificuldade que se encontra ao transmitir às novas gerações os valores-base da existência e de um reto comportamento, dificuldade esta que interpela a família, e pode-se dizer a todos os outros organismos que se propõem finalidades educativas como a escola.
ENTREVISTA COM JOSÉ MARIA
1- Como o senhor avalia a presença dos familiares na igreja?
R - a família é a entidade mais importante da sociedade, portanto se quisermos uma sociedade equilibrada é preciso que a família tenha princípios, o principal princípio tendo a família participando relativamente na vida cristã.
2- Qual a maior realização do senhor como pastor?
R- Ver família sendo restaurada.
Aluna: Robelly Bandeira 9ºA
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