"Alguém deve rever,escrever e assinar os autos do passado
antes que o tempo passe tudo a raso."
Cora Coralina
A exposição "Naquele tempo",etapa da OLP,foi
realizada EM 30/07 pelos alunos do 8º ano A
sob orientação das Professoras Adriana Souza
e Jemima Quézia.
Com o objetivo de conhecer e valorizar a
experiência das gerações passadas, foi feita
uma amostra de fotos,utensílios
domésticos,dinheiro,roupas e até equipamentos
de "alta tecnologia" como:rádios,vitrolas e
máquinas fotográficas que retrataram o modo de
viver da nossa comunidade "naquele tempo".
Abaixo,o registro de tão valioso trabalho
Parabéns, Professora Jemima Quézia pela sua contribuição em tão valioso trabalho.
- Data: 24/07/2014
- Horário: 19h
- Objetivo: organizar propostas de trabalhos a serem desenvolvidas na Feira de Ciência, Cultura e Arte; definir professores e respectivas turmas.
PAUTA
- Boas-vindas
- Registro da presença
- Escolher tema norteador dos trabalhos.
- Definir professores e respectivas turmas a serem orientadas.
- Estabelecer pontuação e critérios para avaliação das atividades da FCCA.
Turno: matutino
6ºA - Francisco César
6ºB - Sâmara Sátira
7ºA - Sandra Paiva
7ºB - Rosenilda Coriolano
8ºA Jemima Quézia
9ºA - Nilsa Sousa
Turno: vespertino
7ºA - Ecílvia Neide
8ºA - Sandra Morais
9ºA - Solange Souza
PCF I - Cícero Marinho
PCF II - Alderlan
- Organizar propostas para serem escolhidas e desenvolvidas pelos alunos.
- Encerramento.
Vamos olhar a nossa cidade como se fôssemos
estrangeiros, forasteiros ou viajantes e assim
redescobrir lugares, histórias e registrá-las
em poesias, memórias e crônicas.
Vamos lá galerinha: é hora de caprichar nos
TEMA: PLANEJAMENTO - A ARTE DAS POSSIBILIDADES
- Data: 17/07/2014
- Horário: 19h
- Objetivo: promover uma reflexão sobre a necessidade do planejamento para a construção de uma prática pedagógica de qualidade.
PAUTA
- Boas-vindas
- Explanação dialogada sobre a necessidade do planejamento na prática educativa.
- Planejamento estratégico da escola - análise avaliativa das metas definidas para 2014 e sua execução.
- Feira de ciências / Projetos científicos
- Encerramento
Apresentação teatral da trupe Casarão das Artes.
A peça teatral é uma ação de combate a exploração e violência sexual contra crianças e adolescentes, realizada pela Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social de Apodi em parceria com a Cia. Casarão das Artes da Associação Raimunda Dantas.
Em 16/07, o espetáculo foi aqui, na EEPGL.
MENSAGEM DOS PERSONAGENS
"Então, eu digo para as pessoas que estão passando por esse problema: não tenha medo. Não tenha medo. Denuncie. Porque é denunciando o pedófilo que fez isso que você vai evitar que ele faça com outras crianças"
Em fotos:
Nosso sincero agradecimento a Alex Peteca e Josy Maia por proporcionarem aos nossos educandos momentos de lazer, informação e apreciação do trabalho artístico. Casarão das artes: volte sempre, por favor!
Agradecimento especial aos queridos Luis Marinho, Waleska Dantas e Marcelo Plínio: é sempre com orgulho e satisfação que vemos nossos alunos brilharem.
Em 2014, novamente os alunos da EEPGL participam da Olimpíada de Língua Portuguesa. As Professoras Adriana Souza e Solange Reginaldo estão desenvolvendo as oficinas com as turmas de 7º, 8º e 9º anos. Trabalhando os gêneros textuais Memórias Literárias (7º ano) e Crônicas (8º e 9º anos), as oficinas da OLP oportunizam ao discente ampliar seu repertório de leitura e exercitar a escrita. O tema O lugar onde vivo objetiva estimular uma reflexão sobre a importância de pertencer a um lugar, valorizar a cultura e registrar as histórias de onde vivem.
Aqui, o registro de algumas altividades:
Minhas recordações
Morar em Apodi
sempre foi motivo de alegria. Quando pequena, lembro que as casas eram
distantes uma das outras, as ruas nem eram calçadas, era mesmo na areia. A
igreja matriz ficava no centro da cidade, e o hospital tinha uma
espécie de farol para identificar o local. Muitos morriam por morarem distante
dele, pois havia poucos carros e nem todos tinham acesso a eles. Meus pais
andavam mesmo era de carroça. Eram tempos bem difíceis, mas também muito
felizes, lembro até hoje!
Como éramos
muito pobres, minha mãe não podia me dar bonecas, bonecas não “calungas”, eram
assim que chamávamos. Eu fazia as minhas de casca de melancia ou mesmo de ossos
e o que mais a minha imaginação criava. Não havia escola primária, as aulas
eram na casa da professora. Não havia livros escolares como os de hoje, era cartilha.
A professora fazia perguntas a nós e quem não respondia corretamente era
castigado com palmatória. Haja mão!
Na mocidade, quando arranjava um namoradinho, tinha que levar pra casa, mas não podia beijar
na frente dos pais e nem pegar na mão, pois sempre tinha alguém vigiando. Mas
sempre se dá um jeitinho, não é? Lembro que mamãe fazia nossas roupas com sacos
de açúcar, quando as coisas estavam melhores, ela comprava chita pra fazem um
vestido.
Sinto saudades
daqueles tempos onde tudo era tão simples, o sabor e cheiro inconfundíveis da
minha infância que ainda lembro como se fosse hoje.
Autores: Alunos do 8º
ano, com revisão da professora Jemima Quézia.